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Jorge Zalszupin – DiletanteJorge Zalszupin – Diletante

Jorge Zalszupin

Nasceu em Varsóvia, na Polônia, em 1922. Formou-se arquiteto na Romênia em 1945. Sua importância para o design brasileiro merece pesquisas, que ainda não foram realizadas. Além de proprietário da moderna fábrica de móveis l’Atelier, Zalszupin liderou uma iniciativa única: coordenou uma equipe de designers que trabalhou em quatro fábricas diferentes de um mesmo grupo empresarial, o grupo Forsa. Esta é uma experiência rara e talvez única no mundo. Zalszupin imigrou para o Brasil em 1949 e, após breve estada na capital da República, fixou residência em São Paulo, cidade que entrava em um ciclo de grande crescimento industrial e grandes transformações culturais. Abriu um escritório de arquitetura, tendo José Gugliota como sócio, na primeira metade da década de 1950. Quando se cansou de desenhar e mandar fazer móveis exclusivos para as casas dos seus clientes, decidiu juntar-se a um grupo de carpinteiros e produzir pequenas séries. Assim nasceu a fábrica l’Atelier, que logo começou a fabricar móveis de escritório e passou de uma carpintaria com procedimentos artesanais para uma indústria com produção em série. A primeira peça desta série foi feita em 1959 e é uma poltrona apelidada de “dinamarquesa” pela equipe. Construída em jacarandá e estofada, possui pés palito e o desenho dos braços e pés frontais lembra as colunas desenhadas por Niemeyer para o Palácio do Alvorada.

No início da década de 1970, com sérios problemas financeiros, o l’Atelier foi vendido para um grupo empresarial que já era dono da Lamination Brasil (hardware), da indústria de produtos plásticos Hevea e da fábrica de computadores Labo. A venda foi negociada com o ‘passe’ de Zalszupin como diretor de pesquisa e desenvolvimento de produtos. Dessa forma, Zalszupin ampliou a equipe de designers – que já contava com Oswaldo Mellone – incorporando definitivamente Paulo Jorge Pedreira e Lílian Weimberg. Os designers batizaram o grupo empresarial Forsa e passaram a atuar como um laboratório criativo. As possibilidades técnicas oferecidas por quatro plantas industriais diferentes foram potencializadas pela equipe de designers. Dessa forma, a Hevea, que produzia commodities plásticas, ganhou uma linha de produtos bastante sofisticada em design e criou uma marca, Eva, para utensílios domésticos, vendidos em supermercados. A própria L’Atelier mudou para o plástico injetado, produzindo painéis divisórios para escritório e licenciando a cadeira de polipropileno Hille projetada por Robin Day. Além dos produtos que chegaram ao mercado, a equipe de design do grupo Forsa testou dezenas de novas ideias, que formam um acervo extraordinário a ser pesquisado e que certamente tiveram grande influência na base de atuação de Oswaldo Mellone e Paulo Jorge Pedreira.

A crise da década de 1980 afetou profundamente o desempenho das empresas do grupo Forsa. A equipe de design se desfez no final da década. Oswaldo Mellone e Paulo Jorge Pedreira abriram seus escritórios individuais e Jorge Zalszupin dedicou-se exclusivamente à arquitetura, atividade que nunca abandonou.

Acervo